quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Os 20 MAIORES lançamentos de JOGOS de FICÇÃO CIENTIFICA *2019*





Já faz muito tempo que os videogames nos oferecem escapes fantásticos para mundos de ficção científica memoráveis, imersivos e super detalhados. Mas quais são verdadeiramente inesquecíveis? Quais são os universos sci-fi que mais gostamos de explorar -- e que gostaríamos de explorar na vida real? Compilamos nossos 20 preferidos, a partir de três critérios:
  • Originalidade - O mundo apresenta pelo menos uma nova ideia ou conceito que ainda não vimos na ficção pelo menos umas 20 vezes?
  • É plausível? - O mundo pode ser estranho, mas ele possui algum fundamento na realidade -- ou seja, seria possível habitar esse lugar?
  • Consistência - O game joga nas regras que ele mesmo criou? Isto é, ele segue a própria lógica ou consistência?
Nossas escolhas focam especificamente em quanto esses mundos atiçam a nossa imaginação e quanto nós adoramos explorá-los. Vale lembrar que existem muitos bons exemplos de games de sci-fi que não apresentavam necessariamente um mundo memorável, da mesma forma que existem títulos que estão nessa lista mas não são games de alta qualidade, apesar da ótima ambientação.

Mega Man (1987)

Apesar de ser essencialmente uma realidade alternativa da Terra no século XXI, a ideia que nos intriga em Mega Man é que os seres humanos criaram robôs para serem força de trabalho. É um roteiro comum, claro, mas os robôs foram todos criados para serem, essencialmente, operários em forma de máquina. Os chamados Robot Masters possuem habilidades especiais e uma inteligência artificial super avançada para vencer seus desafios. Então, Dr. Wily decidiu usá-los para conquistar o mundo. O que torna o jogo mais interessante é a ideia de que, basicamente, o mundo de Mega Man se resume a dois doutores -- um bom e um mau -- usando robôs para batalharem entre si. Ou seja, eis a melhor partida de xadrez de todos os tempos.

Halo (2001)

Vamos deixar o nosso icônico Master Chief de lado para falar sobre o mundo de Halo. Nesse mundo, toda a humanidade foi criada não por Deus ou pela evolução, mas por outra espécie -- os chamados Precursores. Os Precursores também criaram os Flood, Forerunners e todas as raças de Halo. É como se, para essas criaturas, o universo fosse massinha de modelar: eles podiam criar e destruir espécies quando bem entendessem. Mas eles não são indestrutíveis e, apesar de parecerem praticamente inalcançáveis, nós assistimos toda a saga de Halo pelo ponto de vista da humanidade, tentando sobreviver e conquistar um espaço na existência.

Mass Effect (2007)

Algumas das temáticas subjacentes da série Mass Effect são refletidas na nossa vida atual: racismo, homofobia, corrupção política. Tudo isso existe em Mass Effect, porém em uma escala universal. No game, a maioria das imoralidades cometidas são contra a humanidade como raça. Nós somos uma pequena cultura, inocente aos olhos do universo e estamos lutando pela igualdade de todas as espécies. Funciona ou não como um reflexo chocante de nossa própria sociedade?

Fallout (1997)

É a memória de um mundo agora arruinado que torna Fallout tão interessante. Nos anos 1950, nosso futuro parecia fantástico. Refeições completas em formato de pílula, robôs fazendo o nossas vontades, carros voadores... As oportunidades eram ilimitadas. Fallout pega o futuro que sonhávamos em ver e o torna real, de maneira bem distorcida. A franquia conseguiu capturar verdadeiramente o espírito livre da década de 1950 e tornar realidade o maior medo dessa era: a guerra nuclear, que acontece e quase nos extingue. E depois de séculos, ainda estamos em busca do que restou da humanidade nessa terra perdida.

Chrono Trigger (1995)

Sobrevivência pós-apocalíptica não é uma ideia nova, mas geralmente a causa do fim do mundo é a própria humanidade. Não no caso de Chrono Trigger. Apesar de ser apenas um vislumbre do que nos espera no futuro, descoberto através de uma viagem no tempo, o 2300 A.D. do RPG da Square é um inferno, e a humanidade está à beira da extinção. Não há comida, o Sol está se apagado e a humanidade mal consegue sobreviver dentro de seus abrigos. O medo e a fome são sensações corriqueiras nesse universo, o que nos oferece um senso de urgência e realismo durante toda nossa aventura como viajantes no tempo.

Half-Life (1998)

Não brinque com rochas esquisitas, porque os alienígenas vão abrir um portal até a terra para te escravizar. Os eventos que acontecem durante e depois do incidente de Black Mesa são terríveis. Ver como uma corporação privada e uma agência do governo reagem à invasão extraterrestre em Half-Life é perigosamente análogo ao que imaginamos que aconteceria na vida real. Nós sabemos que a linha do tempo desse universo se estende bastante, mas as questões da série giram em torno do quão decadente a humanidade se tornou nesse tempo. São essas questões, ainda sem respostas, que vão ajudar a formar o mundo que amamos.

Deus Ex (2000)

Mesmo usando dois grandes clichês da ficção científica, uma linha do tempo alternativa e a Area 51, Deus Ex ainda consegue colocar seu próprio tempero na receita. Apesar de ser parecido com o nosso mundo atual em termos de história e geografia, o game implementa uma tecnologia que ainda está bem a frente do que temos atualmente. É a semelhança aos dias modernos do nosso mundo real que nos deixa mais perturbados: conglomerados corporativos nadando em dinheiro enquanto as classes média e baixa sofrem e perecem. Talvez o universo de Deus Ex não esteja tão distante do nosso...

XCOM (1993)

Já se perguntou se o nosso governo criou e mantém uma divisão militar destinada a combater uma invasão alienígena? No universo de XCOM, essa divisão de fato existiu por mais de 60 anos e foi muito bem sucedida em defender a Terra. O que torna a versão do mundo de XCOM tão fantástica é o fato de que muitos países podem deixar de lado alguns ressentimentos para enfrentarem o real perigo e derrotarem juntos esta ameaça. Os aliens de XCOM fazem uso de tecnologias bem peculiares e, usando de engenharia reversa, os seres humanos conseguem adaptar essas engenhocas ao nosso favor. Se você pesquisar em qualquer site conspiratório, vão contar a você que foi assim que nós tivemos tantos avanços tecnológicos no mundo real. Mas isso tudo é só loucura... não é?

Homeworld (1999)

Os Kushan estão sobrevivendo em um universo que está estéril há muito tempo, mas uma descoberta recupera a esperança da raça em encontrar um lugar no qual a vida seria mais fácil. Infelizmente, não é isso o que acontece na trama de Homeworld. Saber que uma nave carregando menos de um milhão de pessoas pode ser a última esperança da sua raça é algo estressante, mas tentar descobrir quem o seu povo realmente é torna tudo muito pior. Homeworld definiu as bases para jogos 3D e ajudou a criar uma atmosfera de suspeita e curiosidade no batido clichê da "última esperança de sua raça".

StarCraft (2010)

StarCraft não é mais um clichê de invasão alienígena, e sim uma guerra com proporções universais. As esquisitices e nuances de cada raça são caricatas, mas as nuances políticas que levaram a humanidade para o espaço tornam tudo mais interessante. Em StarCraft, vemos um governo que acredita na "Divindade da Raça Humana" e decide isolar todos os seres humanos com mutações ou "melhorias" cibernéticas. Milhares desses prisioneiros foram então congelados e mandados para colônias espaciais, e é assim que os Terranos surgem. As relações sócio-políticas criadas no jogo da Blizzard costumam ser subestimadas, mas são profundas e refletem a nossa sociedade atual.

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